Código de Conduta

Código de Conduta e Ética do Caldeirão Sagrado:

1. Acreditamos e respeitamos a lei do retorno (lei tríplice) ou da ação e reação, acima de qualquer outra, afinal a bruxaria nos oferece liberdade para os nossas praticas. No entanto, temos nesta lei, um princípio básico. Logo, não conspiramos negativamente e tampouco com pratica magica contra qualquer pessoa ou ser vivo.

2. Temos um sistema de hierarquia por conta dos graus da tradição elementares, assim como um profundo respeito aos cargos e funções que os iniciados podem desempenhar em nossos covens, círculos ou groves. Mas dentro do círculo, agimos com igualdade porque a busca pelo conhecimento e o controle do ego devem estar acima do nosso comportamento reativo. Sabemos se tratar de algo maior que título, aquilo que estamos buscando.

3. Nossa tradição possui uma forte base ética. Logo, é absolutamente proibido os comentários a respeito dos outros membros que possam soar como críticas incessantes, avaliações ou fofocas.

4. Buscamos reconhecer nossos erros porque são eles que possibilitarão o trabalho alquímico que estamos dispostos a efetuar.

5. Respeitamos absolutamente o sacerdote ou sacerdotisa que estiver a frente na condução de ritos ou ensinamentos, auxiliando lhes somente quando este, demonstrar oralmente tal necessidade.

6. Nenhum sacerdote ou sacerdotisa de grau algum, deve se comportar de forma imperativa, com os outros membros da nossa tradição, tato, harmonia na comunicação e diplomacia são virtudes que cultivamos.

7. Iniciado ou dedicante algum deve fazer comentários que denotem crítica ao seu iniciador ou questionar-lhe de forma hostil à frente de outras pessoas de círculos externos, podendo ter como consequência, a interrupção de treinamento ou até expulsão.

8. Somos majestade dentro do nosso sistema magico. Nutrimos profundo respeito por sacerdotes de outras tradições. Mas não levamos nossas questões a eles tampouco, aceitamos sugestões, avaliações ou influência deles em nossa conduta.

9. De acordo com a sabedoria que cultivamos, membros de outras tradições ao se candidatarem para fazer parte da nossa, deverão se submeter a todo treinamento. É importante compreender a visão da nossa tradição, mesmo por temas considerados básicos e já conhecidos. Isso suplantará as lacunas e fará toda a diferença no processo de formação sacerdotal.

10. É terminantemente proibido qualquer comunicação que denote a manifestação de divindades para satisfazer o próprio ego do sacerdote. Logo expressões do tipo, “a Deusa mostrou”, e por ai vai, são afirmações que sempre deverão ser questionadas, principalmente, ao refletirem conteúdo que não revele proposito espiritual. Como as divindades se comunicam com cada um de nós, muito daquilo que nos mostram, deve ser mantido como algo particular ou a ser colocado apenas ao respectivo iniciador.

11. Os mistérios, assim como os festivais das divindades são ritos que somente aqueles que já são iniciados na tradição podem participar, sabemos que se trata de rituais que necessitam de sintonia e aprofundamento para que se possa fazer bom proveito. Não cabem ao iniciante que deve se restringir aos sabáts, ritos e celebrações às fases lunares e seus próprios ritos de passagem.

12. Nossa tradição não expõe seus membros a situações que lhe ofereçam algum risco físico ou grandes provas que envolvam superação de seus medos. Nos posicionamos como uma tradição de feitiçaria, de atos devocionais e muito mais alquímica, do que qualquer outra coisa.

13. Não fazemos críticas a outras tradições, religiões ou sistemas mágicos. Tal como desejamos o respeito, adotamos a postura de respeitar a todos os credos, nossa soberania acontece dentro da nossa tradição e não o contrário.